WikiLeaks: terror ou atividade de utilidade pública?
Indubitavelmente, a palavra “wikileaks” é a mais digitada nos sites de busca no 2° semestre de 2010. A Revolução implantada por Julian Assange, australiano de 39 anos, deixou o corpo diplomático da nação mais poderosa do mundo, Estados Unidos da América, totalmente exposto.
Os primeiros 250.000 documentos veiculados pelo site, apesar de não apresentarem revelações escandalosas, demonstram a fragilidade do sigilo norte-americano naquilo que tange atividades diplomáticas. Após essas revelações, o governo americano trabalha incessantemente a fim de descobrir meios legais de processar o “site espião” por terrorismo virtual, porém enquanto tais mecanismos não são descobertos, eles alteram o conceito de liberdade de expressão: após pressionarem o servidor Amazon, o qual era plataforma do site, esse retirou o site WikiLeaks de seus domínios.
Segundo o idealizar do site e responsável pela captura dos documentos, os primeiros 250.000 documentos representam apenas o início do processo. Nesses primeiros exemplares, governantes com o francês Nicolas Sarkozy, a alemã Ângela Merkel e a argentina Cristina Kirchner tem suas posturas severamente criticadas e ridicularizadas.
Sendo assim, especialistas comparam a destruição provocada pelo 11 de Setembro ao efeito causado pelo WikiLeaks, todavia, de acordo com Julian Assange, o propósito do site é expor políticos e Estados corruptos a fim de conscientizar a população. Tal propósito é bastante pertinente à medida que vemos o quadro político mundial.